domingo, 10 de março de 2013

Pré-jogo: MAIOR DE SC X Bugre da Pinheira


 
Agora vamos falar sério, chega de conversa fiada!
Começa hoje o segundo turno para o Maior de Santa Catarina, não existe mais espaço para "time em formação", "melhora de preparo físico", "estamos evoluindo" e demais desculpas ensaiadas de fim de jogo, já existe um time na ilha de Santa Catarina fazendo - e muito bem -  este papel, ocupemos, pois o que nos cabe: o de protagonista. Agora é jogar pra valer e mostrar por que somos o time catarinense com o maior número de participações na série A.

Apesar de termos duas prováveis estreias – Ricardinho e André Rocha - , não dá mais para esperar entrosamento, este já devia haver há tempos. Minha esperança é que com a entrada de Ricardinho, ele passe a fazer o papel que antes o Toscano estava fazendo, de correr para dar o primeiro combate na subida dos laterais, e tenhamos nosso centro-avante posicionado na frente da área, a espera da bola certa para concluir em gol.
André Rocha não joga uma partida oficial desde maio do ano passado, mas duvido que faça pior do que o Peter. Vai pro jogo, meu querido, vai lá e vê se dá jeito na nossa camisa 2, desde a partida de Bruno que ninguém se entende com ela.

Ainda não é Páscoa, mas além dos ovos de chocolate que já habitam os corredores dos supermercados, talvez presenciamos o milagre da ressurreição do Botti, mas diferente daquele outro que ressuscitou após o terceiro dia, nosso meio-campo que há mais de um ano não justifica o salário que ganha, ressuscitará após o terceiro mês. Se for pro jogo, rezo para que ele tenha vindo do mundo dos mortos cheinho de inspiração, mais brilhante do que os mais brilhantes anos de FernanDEZ, e dê um jeito no nosso moribundo setor de criação.
O discurso do Adilsão tem vindo de encontro com o que espera a torcida: mudança de atitude. Como já disse em outros posts, tá mais do que na hora de acrescermos bom futebol aos pontos acumulados até aqui, até por que, um não se sustenta sem o outro.

Vamos enfrentar um bugre da Pinheira ainda meio zonzo pela patrolada que levaram das bailarinas, e moralmente, seria bom que aplicássemos também uma vitória com autoridade, até por que o jogo seguinte é justamente contra as meninas do Bolshoi lá no camarim delas. Mas quando digo “seria bom”, não estou afirmando que faremos tal goleada. O Bugre da Pinheira está no desespero, tanto quanto podem entrar em campo abalados pelo atropelamento, podem entrar cheios de discurso motivacional nas veias, algo do tipo “joguem pela família de vocês, honrem os seus filhos, blá-blá-blá”, e tentem mostrar contra o Furacão do Estreito a famosa melhora da morte.
O FIGUEIRENSE deverá entrar em campo num experimental 4-4-3, enquanto o Bugre da Pinheira deverá vir no tradicional esquema tático: VAMO-LÁ-PORRA!

Sou mais o nosso.
Sem mais delongas, dia do índio é só em abril, e a instabilidade do tempo em Santa Catarina se mostra totalmente favorável para a passagem de um arrasador Furacão.

Saudações Alvinegras!
 
(PS: Mauro Ovelha, um beijo pra ti, ixtimado!)

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