segunda-feira, 18 de março de 2013

Bom, bom, bom não tá. Mas tá bom.




As bailarinas ficaram todas serelepes após a partida de ontem. Jogando dentro de casa como se estivessem fora, estouraram garrafas de Cidra Cereser sabor maçã no camarim do Balé Bolshoi, para comemorar o ponto conquistado contra o Maior de Santa Catarina.

Joguinho tacanho, onde após um sustinho no começo, uma ameaça por parte delas e um gol achado meio que sem querer, o Furacão ajeitou a casa e dominou o restante da partida.

No primeiro tempo, após o gol delas, ocupamos os espaços e detivemos o domínio territorial da partida.

No segundo tempo, com um pouco mais de ousadia ao colocar em campo um 4-4-3 mais agressivo, não deixamos as bailarinas verem a cor da bola. Mesmo sem apresentar um futebol a altura da nossa bela camisa, tivemos um domínio absoluto do jogo premiado com o gol de empate no último quarto do cronômetro. O empate considerado justo por elas, nos desceu com o gosto amargo, uma vez que os 3 pontos estiveram sempre ali se exibindo para nós, louquinhos para deixarem a terra da chuva e voltarem na bagagem alvinegra para a cidade mais bonita do Brasil.

Apesar do domínio relatado acima, os meninos do Adilsão ainda não apresentaram o futebol que a maior torcida de Santa Catarina quer assistir, mas tá melhorando, importante que se diga. Botti – aquele que voltou sem ter ido – não faz jus a nossa sagrada camisa número 10, por conseguinte, a criação do meio campo alvinegro tem deixado nossos atacantes penarem na míngua. Botti vem se confirmando com uma das piores relações custo-benefício da história do FIGUEIRENSE. Contratado para substituir o saudoso Maicon, que hoje possui cadeira cativa no banco de reservas dos Bambis, tem jogado muito pouco – tanto em quantidade quanto em qualidade – e prova em cada um dos poucos minutos que joga, que qualquer um dos três atletas cruelmente defenestrados da Avenida Santa Catarina (FernanDEZ, Wilson e Túlio), seriam de muito mais valia para nosso atual elenco do que ele.

Contudo, entretanto, porém e todavia, voltar com um pontinho do norte do estado não é de todo ruim, principalmente se considerarmos o balaio de desfalques que obrigaram o Adilsão velho de guerra a reconfigurar toda a nossa meiúca. Dada nossa confortável situação na tabela, o mais importante é pontuar sempre, e isso temos feito com muita eficiência.

Vale ressaltar que, além do ponto, trouxemos na bagagem também a cabeça de Artur Neto, decepada após a evidente impossibilidade de encarar o Maior de Santa Catarina.

O início deste returno tem se mostrado bastante parecido com o primeiro, uma vitória e um empate, com a diferença que, em ambos os jogos da volta, jogamos bem melhor do que nos jogos da ida, o que evidencia nossa evolução tática e técnica. Mantendo a toada, na próxima partida serão mais 3 pontos na arrecadação alvinegra.

Agora é dar uma paradinha na Palhoça para a boleirada pegar cuecas limpas, tomar um cafezinho, uma coxinha com Pureza e, em seguida, tocar para o Velho Oeste catarinense para, assim como fizeram os Jesuítas ao chegarem no Brasil, catequisarmos a Indiarada em homenagem ao novo Papa.

Saudações Alvinegras!

sábado, 16 de março de 2013

Hora de aproveitar a crise nos camarins do Balé Bolshói!




Neste domingo teremos a oportunidade de praticamente selarmos nossa participação no quadrangular final do Campeonato Varzearinense. Nossa disputa está razoavelmente equilibrada e nivelada por baixo, muita gente com chance mas, nesse bolo todo, estamos com uma boa pontuação acumulada e, mesmo que amanhã não saiamos da terra da chuva com os três pontos, não deveremos ter maiores dificuldades para nos garantirmos no mata-mata decisivo.

A turma do Balé Bolshói está na TPM, um ensaio de crise ronda o camarim das bailarinas e o cenário pode nos ser favorável. Contudo, fácil não deve ser. Cada vez que calçam suas sapatilhas neste campeonato, enchem a torcida de incertezas, é sem dúvidas o time que mais oscila entre partidas espetaculares, e fiascos que imploram pela chacota adversária.

Adilsão deve colocar em campo um FIGUEIRENSE diferente do que vimos até aqui, com mudanças tanto por necessidade quanto por opção. Algumas suspensões, alguns jogadores tratando os seus pisados no pronto socorro da Palhoça, e a possibilidade da estreia de André Rocha são a tônica da formatação do esquadrão alvinegro para este embate. Se for confirmada a nova carcaça a vestir nossa camisa número 2, o dedicado Maylson pode finalmente voltar a exercer a função para a qual foi contratado: fazer a bola rolar no meio de campo.

Se voltarmos de lá molhados da chuva mas com os três pontos de carona no ônibus da volta, côzalinda. Caso as bailarinas caprichem nas suas piruetas e firulas acrobáticas ao vestirem o collant tricolor e nos vençam, não é motivo para desespero. Perder neste domingo também terá um aspecto positivo, que é meter um pouco mais de desespero na turma da paquita. Ou seja, o resultado que vier, vem bem.

O negócio é manter o ritmo da evolução homeopática na bola jogada, continuar pontuando com consistência e tentar aproveitar o momento conturbado no camarim das bailarinas para garantirmos o quanto antes nosso merecido lugar no mata-mata.

Saudações Alvinegras!

domingo, 10 de março de 2013

Pré-jogo: MAIOR DE SC X Bugre da Pinheira


 
Agora vamos falar sério, chega de conversa fiada!
Começa hoje o segundo turno para o Maior de Santa Catarina, não existe mais espaço para "time em formação", "melhora de preparo físico", "estamos evoluindo" e demais desculpas ensaiadas de fim de jogo, já existe um time na ilha de Santa Catarina fazendo - e muito bem -  este papel, ocupemos, pois o que nos cabe: o de protagonista. Agora é jogar pra valer e mostrar por que somos o time catarinense com o maior número de participações na série A.

Apesar de termos duas prováveis estreias – Ricardinho e André Rocha - , não dá mais para esperar entrosamento, este já devia haver há tempos. Minha esperança é que com a entrada de Ricardinho, ele passe a fazer o papel que antes o Toscano estava fazendo, de correr para dar o primeiro combate na subida dos laterais, e tenhamos nosso centro-avante posicionado na frente da área, a espera da bola certa para concluir em gol.
André Rocha não joga uma partida oficial desde maio do ano passado, mas duvido que faça pior do que o Peter. Vai pro jogo, meu querido, vai lá e vê se dá jeito na nossa camisa 2, desde a partida de Bruno que ninguém se entende com ela.

Ainda não é Páscoa, mas além dos ovos de chocolate que já habitam os corredores dos supermercados, talvez presenciamos o milagre da ressurreição do Botti, mas diferente daquele outro que ressuscitou após o terceiro dia, nosso meio-campo que há mais de um ano não justifica o salário que ganha, ressuscitará após o terceiro mês. Se for pro jogo, rezo para que ele tenha vindo do mundo dos mortos cheinho de inspiração, mais brilhante do que os mais brilhantes anos de FernanDEZ, e dê um jeito no nosso moribundo setor de criação.
O discurso do Adilsão tem vindo de encontro com o que espera a torcida: mudança de atitude. Como já disse em outros posts, tá mais do que na hora de acrescermos bom futebol aos pontos acumulados até aqui, até por que, um não se sustenta sem o outro.

Vamos enfrentar um bugre da Pinheira ainda meio zonzo pela patrolada que levaram das bailarinas, e moralmente, seria bom que aplicássemos também uma vitória com autoridade, até por que o jogo seguinte é justamente contra as meninas do Bolshoi lá no camarim delas. Mas quando digo “seria bom”, não estou afirmando que faremos tal goleada. O Bugre da Pinheira está no desespero, tanto quanto podem entrar em campo abalados pelo atropelamento, podem entrar cheios de discurso motivacional nas veias, algo do tipo “joguem pela família de vocês, honrem os seus filhos, blá-blá-blá”, e tentem mostrar contra o Furacão do Estreito a famosa melhora da morte.
O FIGUEIRENSE deverá entrar em campo num experimental 4-4-3, enquanto o Bugre da Pinheira deverá vir no tradicional esquema tático: VAMO-LÁ-PORRA!

Sou mais o nosso.
Sem mais delongas, dia do índio é só em abril, e a instabilidade do tempo em Santa Catarina se mostra totalmente favorável para a passagem de um arrasador Furacão.

Saudações Alvinegras!
 
(PS: Mauro Ovelha, um beijo pra ti, ixtimado!)

segunda-feira, 4 de março de 2013

Apita o árbitro, fim do primeiro tempo!


Não pude comparecer ao Scarpelli no jogo do último sábado, o fatídico empate contra o time da WEG.
Contudo, encerrado o primeiro turno algumas análises já são possíveis.

Nosso time pontuou muito bem, mas jogou muito mal.
Precisamos de uma revolução no futebol praticado até aqui, ou estaremos fadados a uma participação coadjuvante nas semifinais. Pela pontuação adquirida, estamos totalmente credenciados a uma das três vagas restantes, será difícil não estarmos lá, mas se continuarmos com a mesma bolinha murcha, chegar as finais será pouco provável.

Adilson Batista prometeu no início do ano, que o time estaria jogando bem entre a quinta e sexta rodada. Não cumpriu a promessa. Sim, nosso time já está meio definido, já sabemos razoavelmente bem quem são os preferidos do Adilsão, mas eles não têm feito jus à bela camisa que vestem. Entendo, não é tarefa simples dividir os coletes de titulares num time totalmente novo, sem uma base da temporada anterior, e esperar que este amontoado de boleiros já apresente alguma coisa parecida com bom futebol de imediato.
Contudo, algumas coisas já se desenham. Nossa zaga está definida, e não é ruim. Sim, pecou em alguns momentos, mas nada que desabone a média geral das atuações de Douglas Silva e Thiego.

Nossos volantes não convencem. A exceção de Tinga, todos os outros testados deixaram muito a desejar. A torcida é quase unânime na opinião de que, no atual elenco, o jovem Jackson teria espaço garantido na equipe titular, mas Adilsão não compartilha da nossa opinião, logo, nem no banco o menino tem aparecido. Diante das opções que nosso treinador tem nas mãos, fica mais do que evidente o quão bem cairiam nesse time Túlio e Fernandes. O primeiro daria a serenidade que nossa zaga precisa e muita qualidade na saída de bola, o segundo seria o armador que hoje não temos. Muito se reclama do Toscano – que foi bem na última partida – mas poucos levam em consideração que o rapaz quase não recebe bolas, que precisa voltar para buscar a jogada, marcar a subida do lateral adversário ao invés de estar posicionado no ataque, para receber as bolas que deveriam vir do camisa 10 que hoje não temos. Tivéssemos apenas estes dois no nosso elenco, Túlio e Fernandes, com certeza o futebol já seria bem melhor do que este apresentando até agora.
Nossas laterais não funcionam por falta de peças. Hélder é um pereba de pai e mãe, e comprova este status a cada nova temporada disputada com a camisa mais bela do mundo. Não temos lateral direita, Maylson vai quebrando um galho, mas não é o cara certo para aquela posição. Vamos ver se André Rocha vai resolver o problema, mas acho pouco provável que um cara parado há quase um ano, chegue e se torne a solução da noite para o dia. O rapaz vai precisar de tempo para readquirir ritmo de jogo.

Nosso ataque é refém das preferências táticas do Adilsão. Héber não é ruim, mas parece que já se machucou de novo. Toscano sabe fazer gol, mas na maior parte dos jogos tem sacrificado a função do seu ofício – fazer gols – em prol da aplicação tática que o nosso treineiro tanto valoriza na boleirada que comanda. Diz que Ricardinho vem para “bagunçar esquema tático adversário”, vamos ver no que vai dar. Quem sabe, com ele em campo, o Toscano não possa ficar mais dedicado aos gols que a torcida quer vê-lo marcar, do que aos laterais que o Adilson pede que ele marque.
Agora é jogar sério, o segundo turno já está aí e com um cenário que pode nos ser muito favorável.

A galera do supermercado e a turma da paquita, cada um mergulhado numa crise interna e num futebol sofrível, terão que se desdobrar para almejarem alguma coisa diferente no varzearinense. O que recai sobre eles não é apenas a responsabilidade do protagonismo que deles se espera no nosso campeonato, mas o fato de um estar na série A, e outro ter feito as contratações mais caras e badaladas entre as dez equipes que disputam o caneco. Para dificultar estes dois, o time da Oktober vem mostrando um futebol pequeninho, mas firme e consistente, aposto que estará entre os quatro semifinalistas. As bailarinas oscilam entre o espetáculo e a tragédia. Num dia fazem o melhor jogo do campeonato e garantem a vitória numa virada sensacional, no outro perdem para o time da WEG para, em seguida, aplicar a maior goleada do campeonato até aqui sobre o indefeso Bugre da Pinheira.
Ou seja, no meio dessa briga de foice no escuro, temos que continuar quietinhos, na nossa, conquistando os pontinhos necessários que nos assegurarão nas semifinais, ir melhorando o time, tentando fazer com que os meninos do Adilsão consigam acertar passes de dois metros de distância e, enquanto isso, deixar que o resto do povo se esfaqueie na busca pelos pontos que acumulamos nesta primeira etapa do varzearinense.

Meu palpite para as semifinais?
Chapecoense

Joinville (campeão do returno)
Figueirense

Metropolitano
E, digo mais, apesar de não levarmos nenhum dos turnos, ficaremos em primeiro lugar pela pontuação geral, garantindo a decisão no Scarpellão.

Saudações Alvinegras.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Luto Mané, se foi o Chico Peixeiro

Há momentos que tornam até uma rivalidade quase centenária insignificante.

Rivalidade não pode nunca tornar-se sinônimo de inimizade. Meu irmão e melhor amigo é avaiano, assim como, tenho certeza, todos os alvinegros têm nas suas relações parentes, amigos, esposas, vizinhos enfim, algum avaiano com quem convive diariamente e gosta muito.

Morreu o Chico Peixeiro, torcedor símbolo do Avaí mas, mais do que isso, uma figura folclórica desta ilha onde, hoje em dia, os nativos são quase minoria.
Não foi a torcida do Avaí que perdeu, foi a ilha, foi Nossa Senhora do Desterro, fomos todos nós, manezinhos.

Fica a sua peixaria, seus filhos e a saudade de um tempo que ele representava para todo mundo que tem orgulho de falar meio acelerado e com “s” chiado.
Aos filhos, meus sinceros sentimentos e um forte abraço alvinegro.

Hoje, não o alvinegro do meu Figueira, mas um alvinegro feito do branco da paz e o preto do luto de todos nós, manézinhos.

Ops!


Serve a saideira do turno aí, Adilsão!


Assim como finda o papado do alemão, lá no Vaticano, finda neste fim de semana o turno do campeonato varzearinense. O Maior de Santa Catarina entra em campo com a missão de dar fim, também, à bobiça que anda enchendo de entusiasmo todos os dezoito torcedores do time da WEG.
No lugar que nos pertence por direito e tradição – a parte de cima da tabela – a coisa está bem definida. A Indiarada já assegurou o caneco e ninguém tira das nossas mãos a posição que, em âmbito nacional, dizem pertencer ao Vasco da Gama.

Mesmo assim, os meninos do Adilsão devem entrar em campo conscientes de que tarrafear os 3 pontos em disputa não é uma possibilidade, é obrigação. Jogaremos em casa contra um time que está ajeitadinho e todo faceiro pelos dois êxitos recentes, mas tá na hora de botar ordem na bagaça e mostrar que time grande não passa aperto contra time pequeno. Não tem essa de empate heroico depois de sair perdendo de 3 para um time do Aririú, isso é coisa de abobado da cabeça. Temos que entrar, fazer o resultado e depois os rapazes estarão liberados para tocarem para o Idem Bar, Sexy, Bokarra, ou seja lá onde for que gostem de pegar sereno. Mas isso é só depois, agora é jogar sério.
Não precisamos de nenhum dos turnos, mas de todos os pontos possíveis.

O varzearinense é tão legal que, mesmo que não levemos nenhum dos turnos, caso a Indiarada dê uma arregada no segundo turno, se continuarmos pontuando como pontuamos até agora podemos ficar em primeiro lugar geral e, assim, garantir a decisão na Avenida Santa Catarina.
O time da WEG tá embalado, caso faturem uma improvável vitória em cima do Furacão, ficarão a apenas um ponto de distância da gente. Agora, ganhando os bem vestidos, chegamos aos 19 pontos e, pela distância que abriremos dos demais, encaminhamos muito bem nossa vaga nas semifinais pelo índice técnico.

Agora chega de papo, chega de nhém-nhém-nhém, é vestir preto e branco e mostra na bola a imposição que estas cores já impõem ao natural. Ô Adilsão serve a saideira, o time da WEG têm que tomar!
Desmarca lá com teus amiguinhos, sábado o esquenta para a balada é no Scarpelli, e tenho dito.

Saudações Alvinegras!