As bailarinas ficaram todas
serelepes após a partida de ontem. Jogando dentro de casa como se estivessem
fora, estouraram garrafas de Cidra Cereser sabor maçã no camarim do Balé Bolshoi,
para comemorar o ponto conquistado contra o Maior de Santa Catarina.
Joguinho tacanho, onde após um
sustinho no começo, uma ameaça por parte delas e um gol achado meio que sem
querer, o Furacão ajeitou a casa e
dominou o restante da partida.
No primeiro tempo, após o gol
delas, ocupamos os espaços e detivemos o domínio territorial da partida.
No segundo tempo, com um pouco
mais de ousadia ao colocar em campo um 4-4-3 mais agressivo, não deixamos as
bailarinas verem a cor da bola. Mesmo sem apresentar um futebol a altura da
nossa bela camisa, tivemos um domínio absoluto do jogo premiado com o gol de
empate no último quarto do cronômetro. O empate considerado justo por elas, nos
desceu com o gosto amargo, uma vez que os 3 pontos estiveram sempre ali se
exibindo para nós, louquinhos para deixarem a terra da chuva e voltarem na
bagagem alvinegra para a cidade mais bonita do Brasil.
Apesar do domínio relatado acima,
os meninos do Adilsão ainda não apresentaram o futebol que a maior torcida de
Santa Catarina quer assistir, mas tá melhorando, importante que se diga. Botti –
aquele que voltou sem ter ido – não faz
jus a nossa sagrada camisa número 10, por conseguinte, a criação do meio campo
alvinegro tem deixado nossos atacantes penarem na míngua. Botti vem se confirmando com uma das piores relações custo-benefício da
história do FIGUEIRENSE. Contratado para substituir o saudoso Maicon, que hoje possui cadeira cativa
no banco de reservas dos Bambis, tem jogado muito pouco – tanto em quantidade
quanto em qualidade – e prova em cada um dos poucos minutos que joga, que qualquer
um dos três atletas cruelmente defenestrados da Avenida Santa Catarina (FernanDEZ, Wilson e Túlio), seriam de
muito mais valia para nosso atual elenco do que ele.
Contudo, entretanto, porém e
todavia, voltar com um pontinho do norte do estado não é de todo ruim,
principalmente se considerarmos o balaio de desfalques que obrigaram o Adilsão
velho de guerra a reconfigurar toda a nossa meiúca. Dada nossa confortável
situação na tabela, o mais importante é pontuar sempre, e isso temos feito com
muita eficiência.
Vale ressaltar que, além do
ponto, trouxemos na bagagem também a cabeça de Artur Neto, decepada após a
evidente impossibilidade de encarar o Maior
de Santa Catarina.
O início deste returno tem se
mostrado bastante parecido com o primeiro, uma vitória e um empate, com a
diferença que, em ambos os jogos da volta, jogamos bem melhor do que nos jogos
da ida, o que evidencia nossa evolução tática e técnica. Mantendo a toada, na próxima partida serão mais 3 pontos na arrecadação alvinegra.
Agora é dar uma paradinha na
Palhoça para a boleirada pegar cuecas limpas, tomar um cafezinho, uma coxinha
com Pureza e, em seguida, tocar para o Velho Oeste catarinense para, assim como
fizeram os Jesuítas ao chegarem no Brasil, catequisarmos a Indiarada em homenagem
ao novo Papa.
Saudações Alvinegras!