quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Atlético de Ibirama 1 X 2 FIGUEIRENSE


Assisti a maior parte do jogo da Seleção Brasileira e, apesar de algumas jogadas bem tramadas por ambos os times, pensei: “é meio doído ver jogo de time desentrosado”.
Aí passaram-se as horas, acabou a novela, fim do Big Brother e aquela imagem linda, o esquadrão alvinegro entrando em campo, onze homens elegantemente trajados trazendo no lado esquerdo do peito a honraria máxima que um atleta pode vestir em sua carreira, o símbolo do FIGUEIRENSE.

Apita o árbitro, e apesar da elegância de metade dos atletas em campo, lembrei que se tratava de um jogo do Campeonato Varzearinense. Campeonatos estaduais, de um modo geral, já são coisas difíceis de se assistir, mas o nosso tem um jeitinho todo especial de se fazer pior do que os outros.
Não, não vou entrar no mérito das patacoadas extra-campo que têm fornecido inúmeras pautas para nossos jornalistas esportivos de qualidade duvidosa, mas os jogos são coisas difíceis de se aturar.

Meu deu saudade dos desentrosados garotos do Felipão.
Muita saudade.

Ganhamos o jogo, ok, três pontos na conta, mas a bagaça foi doída.
O Atlético de Ibirama tem um histórico de nos encher o saco, os jogos lá costumam ser difíceis. Tanto pela situação do gramado, que é sempre um fiasco, quanto pelos jogadores que, quando diante do único time grande de Santa Catarina, resolvem suar um pouco mais a camisa para ver se o Adilson Batista se encanta pelo jeito com que tratam a gorducha e, quem sabe, pintar um convite para estagiarem no Scarpellão.

Fato é que são adversários chatos, mas ontem não chegaram a preocupar.
Apesar do primeiro tempo sacal, com ambos os times se esforçando ao máximo para não praticarem aquilo a que chamamos futebol, Héber e Toscano desperdiçando chances claras de frente para o goleiro adversário, no segundo tempo voltamos mais acordadinhos e, foi só apertar um pouquinho que colocamos a bola no fundo da rede e reestabelecemos ao mundo a ordem natural das coisas, o Figueirense na frente.

Não tardou para ampliarmos, acalmarmos a situação até a hora da bobeira. A zaga olha para o lado, chama o tiozinho do amendoim, pergunta quanto que tá, o adversário vai lá, cruza a bola, o Ricardo olha e pensa: “Tá, aquela ali é a bola, eu tenho que pegar, se não pegar a bola ela vai entrar, acho que vou pegar, é a bola, é ela que eu tenho que pegar, se não ela entra no gol e eles diminuem a diferença no placar, então eu tenho que ir e pegar a... Droga, não peguei.”. Mais uma vez, a bola passou mandando lembranças para o Ricardo, assim como lá do CT do Cambirela o Wilson manda lembranças para o Adílson.
Aquele sufoquinho metido a besta, mas nada suficientemente ameaçador a ponto de permitir que nossa zaga ou nosso goleirão(?) se complicasse mais uma vez.

Pontos positivos no fim da pelada:

* Héber está voltando bem, em breve estará no mesmo nível que tinha atingido antes de ter sido atropelado pelo ogro de verde no ano passado;
* Toscano desencantou, sei lá, acho que esse cara vai começar a enfiar bucha em todo jogo, escreve aí – a começar pelo clássico;

* Funcionamos melhor com dois atacantes, mantém assim, Adilsão!
* Continuamos na cola dos colonos, é uma bobeadinha e passamos por eles.

Pontos negativos no fim da pelada:

·         Adilsão, meu querido, sei que o Peter é um pereba, mas o lugar do Maylson é no meio!

·         Talvez tu não saibas, chegasse agora e tal, mas vou te dizer, o Hélder é um pereba também, e o Saci vai melhor na lateral do que no meio.

·         Ricardo, meu querido, tu és o meu reserva preferido, mas lugar de reserva é no banco. Manda um abraço para o Wilson, caso encontres com ele por aí.

Próxima parada: garantir mais três pontos em cima da segunda torcida do sul da ilha.
Saudações alvinegras!

Nenhum comentário: